As vacinas não causam Autismo. Existem sim, factores de risco relacionados com o Autismo.

As causas do autismo ainda não estão completamente descobertas e os cientistas continuam a investigar qual será a causa exata para esta perturbação neurológica.

Contudo, a evidência científica tem apontado cada vez mais para a parte genética de cada indivíduo.

Por isso, como as causas ainda não estão claramente identificadas, vamos ver quais poderão ser os factores de risco que podem contribuir para as Perturbações do Espectro do Autismo (PEA).

De acordo com a CDC (Centers for disease control and Prevention) existem fatores genéticos, biológicos e ambientais que podem ser considerados factores de risco, por exemplo:
  • Pais com uma criança com Autismo tem uma probablidade de 2 a 18% de ter um segundo filho com autismo 
  • Constituição dos genes (Herdabilidade) - JAMA Psychiatry 2019
  • Crianças com irmãos com autismo tem maior risco de também terem Austimo - J Hum Genet. 2006
  • Crianças com disfunções genéticas e cromossómicas como o sindrome X Frágil, TSC (Complexo Esclerose Tuberosa) tem maior probablidade de ter Autismo - Nat Neurosci. 2016 
  • Crianças nascidas de pais mais velhos correm maior risco de ter Autismo - Am J Epidemiol. 2008 
  • Quando medicamentos como o ácido valproico e thalidomide são prescritos durante a gravidez, o que pode aumentar o risco da criança ter autismo - JAMA. 2013

E as vacinas? Não existe até à data ligação entre vacinas e o autismo que esteja cientificamente comprovada.


A CDC’s Autism and Developmental Disabilities Monitoring Network foca-se no fornecimento de dados essenciais sobre as PEA (Perturbações do Espectro do Autismo), procura causas e fatores que aumentem o risco das PEA e desenvolve recursos que ajudem a identificar crianças com PEA o mais cedo possível.

Um estudo interno desta network analisou o número de antígenos (substâncias em vacinas que desencadeiam o sistema imunológico do corpo a produzir anticorpos ) em vacinas dadas a crianças durante os dois primeiros anos de vida. Os resultados mostraram que a quantidade total de antígenos das vacinas recebidas foi a mesma entre crianças com PEA e aquelas que não tinham PEA.
Desde 2003, a CDC’s Autism and Developmental Disabilities Monitoring Network já publicou 9 estudos científicos que não encontraram nenhuma ligação entre as vacinas que contêm thimerosal e o Autismo. Assim como também não foi encontrada nenhuma ligação entre o autismo e as vacinas do sarampo e da rubéola (MMR).
Continue a vacinar os seus filhos para o bem deles e para o bem de quem os rodeia!

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